
A oferta de software para produção musical parece infinita,
tantas são as freqüentes inovações.
Entre gravadores, seqüenciadores, instrumentos e efeitos
virtuais, editores de áudio, de partituras, de loops e aqueles que prometem
fazer tudo, o usuário fica mesmo perdido na hora de selecionar o que usar.
Vejamos um panorama dos programas no mercado agrupados em
suas categorias para escolhermos, em cada uma, os mais adequados às nossas
necessidades e possibilidades.
ESTAÇÕES DE TRABALHO
Base de qualquer sistema de gravação ou produção, também
chamados de sequenciadores de áudio e MIDI ou ainda de DAW (digital audio
workstation), combinam gravação multipista de áudio, produção de arranjos com
instrumentos eletrônicos ou virtuais através de MIDI, seqüenciamento de loops,
diversos modos de edição, processamento de efeitos, mixagem, automação dos
controles, masterização e conversão de arquivos. Cada programa tem sua vocação,
ou uma ênfase maior em certos recursos, como gravação de bandas ou produção de
música eletrônica. Uns serão mais úteis para compositores, outros para técnicos
de gravação ou para DJS.

Cubase
Cubase, da Steinberg. Gravador multipista,
seqüenciador MIDI, mesa de mixagem, o Cubase tem muitos instrumentos virtuais e
processadores de efeitos. Mais processadores e sintetizadores podem ser
adicionados pelo usuário. Principais recursos: total integração do estúdio,
edição gráfica de todos os parâmetros em tempo real, ferramentas de edição e de
impressão de partituras.

Digital
Performer
Digital Performer, da MOTU. Seus recursos incluem gravação,
edição, mixagem, processamento e masterização em qualquer formato de surround.
Contém dezenas de plug-ins de alta qualidade. Suporta as interfaces de áudio da
própria MOTU e o Pro Tools Mix e HD. Só roda em Mac.

Live
Live, da Ableton. Favorito dos produtores de
música eletrônica, é um seqüenciador de áudio que podemos tocar como se fosse
um instrumento. Toca áudio de várias fontes distintas simultaneamente,
ajustando o andamento em tempo real sem mudar a afinação, tudo perfeitamente
sincronizado. Podemos tocar sons de sampler com o teclado, o mouse ou um
instrumento controlador MIDI. Você pode arrastar arquivos de áudio e inseri-los
na seqüência sem interromper a audição. Tudo o que se faz é gravado e pode ser
editado mais tarde.

Logic
Logic,
da Apple. Um dos mais antigos e completos sistemas de gravação
e seqüenciamento de áudio e MIDI, renomado por seu tempo firme, sua
flexibilidade e sua edição em tempo real. Com muitos plug-ins incluídos, só
roda em computadores Macintosh.

Nuendo
Nuendo,
da Steinberg. Inclui várias opções de hardware.
O programa apresenta poderosos recursos de edição de áudio e vídeo, som
surround, processamento e mixagem. São 200 canais de áudio simultâneos com
diversas taxas de amostragem, suporte aos plug-ins VST e DirectX, diversos
efeitos, compressão dinâmica e equalização, mixagem surround automática de
todos os parâmetros, auto-fades e auto-crossfades.

Pro Tools
Pro
Tools, da Avid/Digidesign. Famoso gravador multipista
com mixagem surround, recursos avançados de edição e seqüenciador MIDI. A
versão HD processa simultaneamente muitos plug-ins TDM e RTAS com grande
estabilidade graças ao seu hardware (poderosas placas aceleradoras) que, devido
ao custo, não cabe no orçamento da maioria dos home studios brasileiros. Das
versões mais populares, o Pro Tools LE se parece bastante com o HD, mas é
limitado a 32 pistas de áudio e não utiliza os plug-ins TDM nem os recursos de
processamento em hardware, dependendo bem mais do computador. Compatível com
plug-ins RTAS, só funciona com as interfaces da linha Digidesign, como 003 e
M-Box. Já o Pro Tools M-Powered é parecido com o LE, mas só roda nas placas da
linha M-Audio.
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